Há dias assim. De interrogações. De porquês, de vazios que nos enchem as horas se arrastam. E então, quando acontece, procuramos refugio nas lembranças, nas recordaçoes, para tentarmos iludir aquele presente contando segundos, minutos que se transformam em horas.
E aí sim, sentimo-nos senhores da situação, desse mundo nosso que nos rodeamos, da vida.
Escolhemos de que cor vemos as coisas, temos a capacidade de controlar sentimentos, o olhar adquire um novo brilho, descobrimos até que somos capazes de sorrir, que temos confiança em afetos e sentimento.
Caso não existissem essa memória, essa recordações, esse pecorrer de um caminho por uma realidade tão nossa, e jamais perceberiamos como todos esses acasos nos trasnformaram e nos prepararam para um futuro.
Não somos quadro de um único pintor, não somos estatua, de algum escutor, somos "obra" criada por momentos marcantes, bons ou maus momentos, que não existiria se um desses momentos . único que fosse, derivasse em outros caminhos, em outras direções, em outras existências, em outros destinos.
Momentos que nos pertencem, que fazem parte de nós, das nossas histórias.
E as interrogações deixam de fazer sentindo. Não existem, apenas temos certeza e respostas, a tudo.
"Escolhemos de que cor vemos as coisas, temos a capacidade de controlar sentimentos..."
ResponderExcluirlindo babe!!!
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