quinta-feira, 18 de junho de 2009

Impregnado e embebido.

Sente saudades dos aromas, dos suores, da falta de palavras substituídas por perfeitos gestos. Surge então a carência de sujar as paredes com as marcas de vontades viscosas, logo a muralha os separa. A distância enlouquece, estranha e entranha. Lacrimejando implora por um apego que possa ser permeado, puncionado feito morfina, apenas para apartar a dor da insuficiência de tão completa companhia. Uma falta impossível de ser retificada e distraída à instância ou gozos carnais fodidos e mentirosos de outrem. Não se sabe dela, mas ele sem ela, incompleto. Surgirá uma incerteza em demasia, o receio de que ele, assim como ela, sinta tamanha falta do apego aqui deixado e tente procura-lo na pele consumida de diversas perversas, porém sentia que parte dela entranhava-se aos poucos em seu peito, alarmando a falha de amor que somente ela com tamanha plenitude poderia curar.

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